terça-feira, 24 de julho de 2012

TERÊ VESPA - a descida em 30/06 (3)


Na CRVC nunca são felizes as despedidas, mas o sentimento é sempre de satisfação de mais uma missão cumprida, bons momentos proporcionados e do avançar um novo passo adiante. O Chateau Coração de Mãe amanheceu num domingo de sol radiante e com um café da manhã sem café, porém farto com a pizza e as empadinhas requentadas da noite anterior. Afinal, quem precisa perder tempo em padaria quando há sobras tão nobres para se devorar? Estômagos forrados, bagagens arrumadas nas Vespas, surgiu a ideia da descida ser feita passando-se por Itaipava, o que acrescentaria ao itinerário algumas dezenas de quilômetros.




Alguns com mais e outros com menos folga de tempo para chegar no Rio, o grupo acabou se dividindo em dois: Pikyto, Gustavo e Felipe foram direto para casa; e Ricardo Grão Mestre, Risso, Rodrigo e Leo Dueñas esticaram a aventura passando por Itaipava, descendo a serra pela Rio-Petrópolis. Despedidas feitas numa encruzilhada próxima ao chateau, uma recolocada na tampa lateral da PX200 do Pikyto e os grupos se separaram. Faltaram registros fotográficos do trio que desceu pelo caminho mais curto, então o que se segue é o relato do quarteto e sua esticada de passeio.

Não rodados poucos minutos pela BR-495 e o grupo foi parado por uma barreira da PMERJ mas, em seguida, com o repetido aviso de que "a PRF vai pegar vocês lá na frente", seguiu-se adiante. Dito e feito, alguns quilômetros depois uma barreira da PRF solicitou que as Vespas estacionassem. Estava acontecendo uma prova de ciclismo em meio a estrada e as ordens eram reter todo o tráfego até que a mesma acabasse, só que Vespas não são velozes e ameaçadores automóveis, ainda por cima as bicicletas só estavam utilizando um trecho mais adiante. Eis que então toma a palavra Risso, que com seu dom do convencimento conseguiu uma liberação, com os devidos conselhos de "vão devagar pela beirada".


  

Enfim e terceira e última parada compulsória, desta vez pela PRF e também pela estrutura da linha de chagada da prova de ciclismo. As Vespas chegaram no exato momento em que o primeiro lugar masculino cruzava a linha de chegada. Desta vez não havia argumento, a situação exigia que se aguardasse a liberação, mesmo que parcial, da pista. Os confrades aproveitaram então para admirar as bikes tecnológicas e bater um papo com os policiais de serviço no local.



Gritos da organização do evento avisando que era para todos os ciclistas tomarem o rumo descida da estrada pois a mesma seria liberada ao tráfego. Em meio a dúzias de bicicletas as Vespas foram descendo na banguela, com motores desligados, apenas com o som do vento nos ouvidos e a ação da gravidade puxando as motonetas adiante.



A farra da banguela foi muito boa até que a inclinação cessou e as PX200 foram parando. O Grão Mestre, que deixou a torneira aberta, fez o grupo parar um pouco até desafogar o motor, aumentando ainda mais a interação com os ciclistas, que passavam sorrindo avisando que "uma lambretinha parou" e coisas do gênero



Passou-se direto por Itaipava, pois a parada estava programada para mais adiante. Tomou-se a Estrada da Vargem Grande, quase toda fechada pela mata, ladeada por um rio, onde se encontra um haras e o destino dos confrades: o Restaurante Trutas do Rocio. Ceviche, patê e bolinhos de trutas produzidas no próprio local encerraram o passeio, que depois disso só foi interpelado pelo abastecimento das máquinas. 




Que se repitam novos TERÊ VESPA, pois o primeiro foi irretocavelmente um sucesso! A CRVC pode hoje ser considerada um grupo também com vocação de estradas e roteiros mais longos virão nos próximos meses.

[Imagens: (1, 2, 4-14) Leonardo Dueñas; (3) Paulo Pikyto; (15) Ricardo Castellões]

domingo, 15 de julho de 2012

TERÊ VESPA - Teresópolis em 29/06 (2)


Bagagens descarregadas no Chateau Coração de Mãe; Vespas a rodar por Teresópolis. Pikyto mal teve tempo te arejar um pouco a casa e os motores já estavam anunciando um novo itinerário. O primeiro destino foi a Vila St. Gallen, um belo complexo em estilo germânico de gastronomia e cervejaria. Varanda e Carlos decidiram buscar um almoço mais sustancioso em algum lugar do centro, e pouco depois lá foi todo o resto da confraria ao seu encontro. Bem em frente ao restaurante um senhor apareceu com uma PX200 branca, fez uma série de perguntas sobre peças e acessórios que viu nas Vespas dos confrades e ganhou de presente um tanque cheio do Grão Mestre.




Friozinho da tarde serrana chegando, a luz do dia se esvaindo, despediram-se os petropolitanos que retornariam ainda no sábado. O resto do grupo tomou rumo por um passeio por Teresópolis que incluiu os portões da Granja Comary e algumas compras para garantir uma noite abundante em comes e bebes. No chateau muitas eloquentes divagações foram feitas sobre o jantar, mas o fato é que acabou tudo em pizza num infindável bate papo ao redor da lareira. Pikyto exibiu toda sua hombridade ao encarar a piscina congelante da noite de inverno, mas não teve seguidores em tão nobre exemplo.




Com o descanso das guerreiras do lado de fora e dos guerreiros nos aposentos do chateau encerrou-se um dia divertidíssimo. Assim foram recarregadas as baterias para o próximo, que também anunciava bom tempo.



[Imagens: (1) Ricardo Castellões; (5-6, 8, 9) Leonardo Dueñas; (7) Paulo Pikyto]

sábado, 14 de julho de 2012

TERÊ VESPA - a subida em 29/06 (1)


Sábado de céu de brigadeiro, dia 29 de junho de 2012, hora da CVRJ voltar a estrada, num clima mais que perfeito para motores e condutores. Um grande passo foi dado rumo as estradas pela Rio Vespa com o primeiro passeio Terê Vespa, pois se experimentou um pernoite fora de casa, o que no futuro pode viabilizar maiores distâncias e talvez a presença em eventos com outros Vespa clubes.




Equipe reunida, chegaram ao BG para a partida: Ricardo Lambretta, Leo Dueñas, Pikyto, Gustavo, Risso, Rodrigo e Ricardo "Grão Mestre". Ricardo Lambretta não podia seguir viagem com o grupo por conta de compromissos familiares, mas acompanhou os primeiros quilômetros da jornada incentivando e prestigiando a aventura por vir. No caminho ainda se uniriam a caravana Felipe, Paulo Galindo, Zé Varanda e seu amigo Carlos.




Uma última pausa estratégica no Bar do Alemão e todos se viram livres do tráfego urbano. O próximo ponto foi Parada Modelo, onde Paulo Galindo, egresso de Niterói, se juntou aos demais com sua Vespa 150 Super "Tijolinho". A partir de lá todas as motonetas se comportaram exemplarmente, e as pausas foram apenas para comer um bom pastel da serra e por conta de uma obra na via.



 
Um novo orgulho para esse exemplar de 150 Super totalmente original foi a sua recentemente obtida placa preta, mas a mesma resolveu aplicar um susto ao ficar pendurada por um único parafuso solto. Oscilou um bocado ameaçando cair até que o Galindo foi avisado e o pelotão das últimas quatro Vespas parou, aproveitando para tirar algumas fotos. Um cadarço estratégico e a clássica veterana pode seguir viagem.



A chegada ao mirante da entrada de Teresópolis reuniu o maior grupo de motonetas da viagem - nove ao todo. Deveria haver ainda mais uma, a de Zé Varanda, que teve problemas no câmbio e ficou na estrada entre Petrópolis e Teresópolis, chegando lá apenas o Carlos, com sua PX150 Originale, devidamente tornado confrade [bem vindo!]. Galindo desceu sozinho o caminho de volta, pois tinha um compromisso no Rio mais tarde e Varanda se uniu a turma de motocicleta na feirinha. Mais uns poucos quilômetros e a confraria inaugurou a sua sede serrana pelo final de semana, o "Chateau Coração de Mãe", confortável casa gentilmente oferecida pelo Pikyto para hospedar a confraria num único lugar, sem qualquer custo.




[Imagem: (1-3, 5-14) Leo Dueñas; (4, 15) Ricardo Castellões]