A CRVC subiu a serra e ao retornar atingiu uma nova etapa como Vespa clube; um grupo originalmente urbano habilitou-se então às estradas. Jogando por terra qualquer mito de que motoneta clássica não vai além dos limites da cidade, honrou o incentivo que vem recebendo de outros estados. Além da máquina, o coração do scooterista bate mais forte ao desbravar quilômetros às centenas, estreitando laços de companheirismo e amizade. O apoio e presença dos familiares transmitiu confiança, completando o clima de alegria contagiante e a vontade de seguir adiante para novos caminhos.
A concentração no Baixo Gávea apontava que este seria um passeio bastante prestigiado, de bicicleta chegou a ilustre visita do vespista veterano Antônio, provavelmente o com mais quilômetros entre todos os fluminenses. Conduzindo seis Vespas PX200, duas Bajaj Classic 150, uma Vespa LX 150i e uma Piaggio Beverly 250ie: Alexandre Risso, Gustavo, Leo Dueñas, Leo Greco, Otto JR, Paulo Pikyto, Ricardo, Rodrigo e Zyppo. Seguiram o comboio três carros de apoio: o da Rubia, esposa do Ricardo, com Rafaela e Raquel; o do Marcio "Batata", com sua esposa Fabiana e filhas Clarissa e Luiza; e o da Daniela, esposa do Otto, com seu filho Jorge.
No caminho pelo Jardim Botânico o grupo começou o aprendizado a rodar em comboio: quando os carros de apoio ficaram retidos, os confrades Ricardo e Leo Dueñas permaneceram junto a eles, sendo que as demais motonetas aguardaram um pouco mais adiante, na entrada do Túnel Rebouças.
Ao ingressar nos viadutos da Linha Vermelha, a PX200 do novo confrade Paulo Pikyto deu uma bela "colada", chancelando o evento como um autêntico de Vespas. Nessa situação os carros de apoio provaram desde cedo como conferem segurança em qualquer tipo de emergência, afastando os automóveis. A mesma Vespa mostrou que não iria entregar a quilometragem facilmente, exigiu mais um par de paradas com direito a generosos goles de óleo 2T até chegar à Casa do Alemão em Duque de Caxias.
Na Casa do Alemão na Rod. Washington Luiz a parada serviu apenas para reunir o grupo e esticar as pernas. Nota-se pelo semblante do Pikyto que as dificuldades mecânicas não tirariam o bom humor de ninguém, mesmo queimando os dedos para trocar a vela.
Risso sugeriu uma rota pouco ortodoxa evitando o pedágio. No espírito de total aventura, democraticamente a maioria comprou a ideia, desconectando temporariamente as motonetas dos carros de apoio. Ao sair da comunidade por onde passava o atalho, Gustavo se deu conta que seu pneu estava murcho, e a partir daí se desenrolou uma enérgica operação de troca. Ricardo sugeriu utilizar o sobressalente extra que vinha na caçamba da picape. Ao dar-se conta que de qualquer maneira o estepe de sua PX200 teria de ser retirado, Gustavo, na pressa, acabou soltando sem querer as porcas que unem as metades da roda, o que acabou ocasionando a explosão da câmara de ar. Um susto que acabou rendendo boas gargalhadas. No vídeo abaixo, o retorno do grupo para a estrada e os aplausos ao idealizador do roteiro.
Uma parada mais, desta vez no mirante do Túnel Washington Luiz para um festival de fotos. O clima de serra se fez presente, mas apenas na sombra, o sol garantiu um dia relativamente quente para esta época do ano.
Estrada tranquila, com poucos caminhões, e a rápida chegada à Pavelka em Petrópolis.
Na Pavelka estavam aguardando Zé Varanda e sua esposa Kátia, juntamente com o motociclista Marcelo “Begerron”. Houve então uma mudança de planos, trocou-se o centro de Petrópolis por ir até Itaipava almoçar, uma vez que o grupo chegou cedo. O relato continua no próximo tópico.
[Foto: (1, 3, 4, 10, 11, 16-18) Leonardo Dueñas; (2, 8, 10) Ricardo Castellões; (5-7, 13-15) Rafaela Pimentel; (12, 19) Paulo Pikyto] [Vídeo: Leonardo Dueñas]
5 comentários:
Muito bom! parabéns pelo debut do clube nas estradas.
Uma vez eu fiz a mesma coisa quando fui tirar o estepe: tirei os parafusos errados e a roda abriu de sopetão... foi um susto.
Legal ver a Corazzo 5.0 em ação, ainda não consegui a minha vermelha...
Abraço,
Rodrigo
Voces sao todos loucos! Essa verdinha florecente esta de mais!!!! Que inveja!!!
Grande abraco,
Pedro
Parabéns, que beleza, me lembro bem da primeira saida na estrada dos CVMC's com primo Daniel e Daniel Masiá, recordação memorável para nunca mais esquecerem.
Agora qual será a próxima, não podem parar. Sp?????
Abs!
Borba-CVMC
Rodrigo, obrigado pelo apoio! Você, embora pouco conhecido dos confrades do Rio, vem nos apoiando desde o começo.
Pedro, loucura é ter uma Vespa e deixa-la confinada a garagem. Essa primeira estrada mostra o que o resto do mundo já sabe, com planejamento e responsabilidade, as Vespas são seguras e divertidas para percursos mais longos.
Presidente Borba, a semente que plantou no Rio germinou e agora deu seu primeiro fruto. Esperamos em breve podermos anunciar a próxima incursão em estrada. Forte abraço a todos os confrades da CVMC.
Abraço,
Leo
salve leo e cia, parabéns pela iniciativa e coragem. é esse o caminho das pedras de um scooterista. que venham mais e mais, e que venha o Rio-São Paulo no rabo do cometa rodoviário. Um grande abraço.
Marcio Fidelis
http://scooteriapaulista.blogspot.com
Postar um comentário